A perda auditiva ocupacional é a perda auditiva que ocorre como resultado de acidente de trabalho, por exemplo. Embora presente em diversos processos produtivos, o ruído não é o único determinante da perda auditiva relacionada ao trabalho (PAIR). Atualmente, as evidências apontam diferentes exposições laborais potencialmente otoneurotóxicas, entre elas, a exposição a agentes químicos; seja de forma isolada ou em combinação ao ruído. Os produtos químicos são considerados substâncias ototóxicas exógenas, passíveis de induzir a hipoacusia ototóxica3 em tra- balhadores de variados seguimentos ocupacionais.
Tanto o ruído quanto a exposição a produtos químicos são comuns em muitas industrias e ambos podem contribuir simultaneamente a perda e ou redução de audição.
Veja abaixo 7 fatores de risco para perda auditiva:
1. Exposição a sons intensos: no trabalho ou em atividades de lazer, como ouvir música em alta intensidade.
2. Medicamentos ototóxicos: São medicamentos tóxicos para a audição e que podem causar surdez, incluem alguns tipos de antibióticos e quimioterápicos.
3. Hereditariedade: A surdez pode acontecer pela mutação de algum gene ligado à audição, a mais comum é do gene da conexina 26 (GJB2).
4. Alterações metabólicas: alterações no nível de glicose, por exemplo, podem comprometer o funcionamento das células sensoriais auditivas.
5. Doenças durante a gestação: Rubéola, sífilis, citomegalovírus são algumas das doenças que se adquiridas pela mãe durante a gravidez podem causar perda auditiva na criança (surdez congênita).
6. Doenças infecciosas: doenças infecciosas agudas por vírus e bactérias, como meningite e sarampo, representam risco para perda de audição.
7. Estilo de vida: tabagismo, alimentação inadequada e sedentarismo são fatores associados a aceleração do processo de envelhecimento do sistema auditivo e perda de audição.